sábado, 23 de abril de 2011

Rent a Car


Por que ele era chamado Tiradentes? 


Tiradentes trabalhou como dentista, após aprender essa profissão com seu padrinho, que era cirurgião-dentista. Mas o curioso é que, apesar do apelido, ele não gostava de arrancar dentes e preferia prevenir os pacientes para que os dentes fossem conservados. Ele foi um dentista inovador, pois implantava dentes esculpidos por ele mesmo, usando suas habilidades de joalheiro.

Quem foi Joaquim José da Silva Xavier?
Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, nasceu no Estado de Minas Gerais em 1746. Ele perdeu os pais quando ainda era criança e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, que é atualmente chamada de Ouro Preto. Aos 18 anos, entrou para a carreira militar e foi soldado da cavalaria. Ele também tinha conhecimentos de mineração, hidráulica e joalheria.
A Inconfidência Mineira 
Tiradentes já havia declarado que estava descontente com o governo português quando se envolveu com a Inconfidência Mineira. Este foi o movimento que aconteceu em 1789, em Vila Rica, visando a libertação do Brasil da Corte Portuguesa. Após viajar para o rio de Janeiro, onde Tiradentes teve contato com novas idéias vindas da Europa, ele voltou para Vila Rica e começou a divulgar o movimento.
Mas o coronel Joaquim Silvério dos Reis denunciou o movimento, porque ele estava devendo ao governo e, assim, não precisaria mais pagar a dívida. Com isso, todos os integrantes do grupo foram presos, e Tiradentes passou três anos preso no Rio de Janeiro, onde assumiu sozinho a responsabilidade da conspiração, livrando os outros condenados.
A sentença de Tiradentes foi à morte. Ele morreu enforcado no dia 21 de abril de 1792, no campo da Lampadosa, onde é hoje a Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro. Mesmo assim, o movimento teve seu efeito, já que trinta anos depois o Brasil se tornou independente de Portugal. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, a partir de 1890, passou a ser considerado herói nacional. 



                         19 de ABRIL: Dia do Índio- POESIA

O ÍNDIO

Nascido na floresta
Criado entre os animais
Vivia em sua aldeia
Sua vida era de paz
Até que um dia viu chegar
Uma canoa muito grande
Um povo diferente
Vindo de muito longe

Este povo descobriu
Que a Terra era redonda
Que existiam outras vidas
Pessoas com uma cultura distinta

Foi assim que começou
A evolução deste continente
A mistura desse povo
A formação de toda essa gente.


18 DE ABRIL DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL MONTEIRO LOBATO "Um país se faz com homens e livros" (Monteiro Lobato)
18 DE ABRIL

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL

ANIVERSÁRIO DE MONTEIRO LOBATO



"Um país se faz com homens e livros"
(Monteiro Lobato)


José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.

No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.

Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o "Cenáculo" e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, cujo título era o mesmo daquela república de estudantes.

Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.

Viveu um tempo como fazendeiro e foi editor de sucesso. Mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.

Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, "A menina do Narizinho Arrebitado". Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.

Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.

No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimentos e ideias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando.

Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.

E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa.

Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros, entre eles traduções de Hans Staden e Jean de Léry, viajantes europeus que andaram pelo Brasil no século XVI. Lobato recobrou o antigo prestígio, reimprimindo na empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público.

Sofreu perseguições políticas na época da ditadura, porém conseguiu exílio político em Buenos Aires. Lobato estava em liberdade, mas enfrentava uma das fases mais difíceis da sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, e presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e, o que foi pior, sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.

Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas "Obras Completas", com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu "Zé Brasil".

No livro, o velho "Jeca Tatu", preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra. Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta. Porém, seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou "gás inteligente" - o modo como costumava definir a morte.
Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade, deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.

Pesquisa no site www.lobato.com.br

MONTEIRO LOBATO
(Minibiografia poética)
Taubaté=SP= 18/04/1882 +04/07/1948

Lobato, o grande autor da literatura infanto-juvenil,
Também traduziu e adaptou vários livros estrangeiros.
No livro Urupês, Jeca Tatu é o personagem central;
Rui Barbosa louvou o livro no Congresso brasileiro!
Lobato foi quem fundou a primeira editora nacional.

Após início de sua carreira, Lobato vai aos Estados Unidos.
Com o progresso lá visto, retornou com idéias diferentes,
Por defender nosso petróleo, passou situações amargas.
Sua carta, com o tema "Petróleo", ofendeu o Presidente Vargas.
Por este motivo, acabou detido no presídio Tiradentes...
Sua luta pelo petróleo brasileiro deixou-o magoado e doente!

Nacionalista, Lobato escrevia sobre o futuro da nação.
Grande parte de suas obras direcionava às crianças.
Lobato embolsava nas histórias a alegria e a confiança;
A leitura levava o transmite para a boa educação!

No livro, O Sítio do Pica-pau Amarelo,
Jeca Tatu, Boneca Emília, Narizinho, Tia Nastácia, Visconde de Sabugosa, Cuca, Saci, Pedrinho e outros,
Como personagens, vivem aventuras inacreditáveis!
Para o mundo, Lobato, é um dos escritores notáveis...

Autor: Manuel de Almeida (Manal).
TUTORA :Amirleni da Cunha
GestarII: Nova Alvorada do  Sul.MS
 
 
 
 
 
 

                                Linhas Soltas - Também se aprende a gostar de ler


Não vos venho falar do que eu estou a ler ou li, mas do que os outros lêem.

É vê-los enervados, a barafustarem, a deitarem contas à vida, porque por cada módulo têm de ler um livro, o que, ao final de um ano lectivo, perfaz o número de, pelo menos, quatro livros (ronda as 800/1000 páginas).

Dizem eles que detestam, abominam ler. Que tal coisa nunca lhes fora pedida. Pior, que é um absurdo pedir, para avaliação, que se leia… livros.

Estas são as reacções dos meus alunos, no início de cada ano lectivo, quando lhes digo que um dos parâmetros da avaliação é a leitura recreativa. Explico-lhes que devem pegar num livro à sua escolha e lê-lo. Somente isso, ler! Ler e preencher uma pequena ficha sobre o livro.

Para todos nós, para quem a “tarefa” de ler é um deleite e um momento sublime, será, talvez, difícil de entender a angústia que é para muita gente pegar num livro e lê-lo do início ao fim. Essa é, aliás, a angústia de muitos jovens portugueses a quem, muito raramente, se pede que leiam, por simples prazer.

No início barafustam quanto podem, mas quando chega o final dos módulos, alguns chegam felicíssimos, dizendo: “Stôra, stôra, este livro é tão fixe! Adorei. E agora vou ler este aqui. Veja, veja! Ai, ai… é tão fixe!!!” Solta-se-me uma gargalhada.

Este episódio não é filho único. Repete-se todos os anos. E é um prazer imenso ver que adolescentes de 15, 16, 17 ou 18 anos abrem, muitas vezes, pela primeira vez, um livro (sim, são eles mesmos que mo confessam!). É agradável saber que, apesar de tudo, eles até o fazem, ainda que, inicialmente, por imposição. E é extraordinário, no final, saber que lhes ficou aquele bichinho das letras e das histórias que nos maravilham.

Não me interessa que leiam Homero, Shakespeare, Camões ou Cervantes. A mim, interessa-me que cada um faça o seu percurso individual de leitura. Se é preciso começarem por livros mais infantis, pois bem, que comecem. Mas que comecem, de facto! Se esse momento de encontro com o livro nunca tiver início, dificilmente alguma vez conseguirão ler livros mais volumosos, mais complexos do ponto de vista cognitivo e literário ou mesmo pegar em revistas e jornais e terem o deleite de ler o que se passa à sua volta, de se informarem, de serem cidadãos do Mundo.

Ninguém lerá se não tiver a oportunidade de se confrontar com um livro, um só que seja que lhe encha a alma.

A minha escola não tem biblioteca. Os alunos são de fracos recursos económicos. Não gostam, nem de ler, nem de escrever. Eu empresto livros. Eles pedem-nos emprestados. Eles trocam leituras aprazíveis. É assim que se faz. E não há desculpa para não se ler. Até porque… ler é um prazer. E isso aprende-se… lendo!

                          E você, como aprendeu a gostar de ler?

Homenagem Família Cunha...........

"Razão meu viver .............Tide e D.ª Ana Maria........amo vocês.

Para reflexão do dia-a- dia, pense em Deus.........Feliz



                                                                      Tutora: Amirleni
                                                                       GestarII Nova Alvorada do Sul

Palavra de Deus ,faz sua passagem aqui com carinho para Zeth e Eloisa :

                                           Desejos : 


                         | Carlos Drummond de Andrade


 
 
 
 
 
  
Desejo a você
Fruto do mato 
Cheiro de jardim 
Namoro no portão 
Domingo sem chuva 
Segunda sem mau humor 
Sábado com seu amor 
Filme do Carlitos 
Chope com amigos 
Crônica de Rubem Braga 
Viver sem inimigos 
Filme antigo na TV 
Ter uma pessoa especial 
E que ela goste de você 
Música de Tom com letra de Chico 
Frango caipira em pensão do interior 
Ouvir uma palavra amável 
Ter uma surpresa agradável 
Ver a Banda passar 
Noite de lua Cheia 
Rever uma velha amizade 
Ter fé em Deus 
Não Ter que ouvir a palavra não 
Nem nunca, nem jamais e adeus. 
Rir como criança 
Ouvir canto de passarinho 
Sarar de resfriado 
Escrever um poema de Amor 
Que nunca será rasgado 
Formar um par ideal 
Tomar banho de cachoeira 
Pegar um bronzeado legal 
Aprender um nova canção 
Esperar alguém na estação 
Queijo com goiabada 
Pôr-do-Sol na roça 
Uma festa 
Um violão 
Uma seresta 
Recordar um amor antigo 
Ter um ombro sempre amigo 
Bater palmas de alegria 
Uma tarde amena 
Calçar um velho chinelo 
Sentar numa velha poltrona 
Tocar violão para alguém 
Ouvir a chuva no telhado 
Vinho branco 
Bolero de Ravel 
E muito carinho meu.


 Carlos Drummond de Andrade
    Beijos: Amirleni